Acaricia seus micro megapixels,
desenha os ombros,
sublinha as sobrancelhas,
carrega seus lábios para as suas pastas,
imagina ideias em sua língua.
Ainda assim a seta parece fria,
uma indicação sem fundo,
não pode se enganar,
clica sem conseguir,
não salva nada, tampouco baixa ninguém.
Mouse não é mão,
chegar nunca é um bit,
sem distância não há desejo,
não há salva dor sem sair de casa.
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6 comentários:
Vim parar aqui através do blog da talita... que grata surpresa!
Virtualíssima distância!
Verdade cruel! Distância não ajuda muito nos assuntos do amor. Querer o que está longe está se tornando tão comum hoje em dia! Há que se dar um jeito de querer o que está perto, ou então, aproximar o que está longe.
Beijo-te com carinho, querido.
Seja bem vinda Marjorie!
É isso mesmo Kenia, desejo a distância na maioria das vezes é complicadíssimo.
Este, infelizmente, é um dos indesejáveis problemas da virtualidade!
Tão perto... e tão looonge!
Bjsssss
Realmente! Nunca tão perto pareceu tão longe! E vice versa!
Bem, Wania! Bjo!!
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