Hoje faço aproximadamente um mês de silêncio, e apesar da chuva pedir minha voz, tentando assoprar promessas de uma nova velha chance de seguir, desacreditado, pareço andar sem alvo. Estou entre a redução de danos e a esperança. Mudar é um esforço hercúleo que envolve se soltar dos próprios braços, se desenroscar de si. Me encontro brigando no quase sempre, entre o menejo das contingências e a vontade de esquecer e ir. Um dia eu volto.