quinta-feira, 15 de abril de 2010

Do filme "à procura de eric"


"a vingança mais nobre é o perdão"


Um diálogo entre eric Cantona, um famoso jogador de futebol e Steve, um carteiro que é seu fã.

Steve-Qual foi o momento mais marcante de todos?
Eric -Não foi um gol.
Steve -Tem que ser um gol! Tenha dó. Último minuto, final da FA Cup contra o Liverpool.
Beckham cobra escanteio. O goleiro sai. E espalma. Ela atinge seu peito, você coloca no chão e chuta forte.
Pancada direto na rede!
-Não.
Wimbledon. Tem que ser Wimbledon. Você está indo na direção da bola.
A bola está vindo.
Calculando a trajetória dela, o ângulo. O giro dela.
Para onde o vento está soprando.
A velocidade do vento. Tudo.
Você estica o pé direito.
Domina à meia altura.
Manda a bomba com o pé.
E enfia lá dentro.
O voleio mais perfeito do mundo.
E já era. É gol.
Tem que ser um gol, Eric.
Eric-Foi um passe.
Steve- Um passe?
Eric - É.
Steve- Meu Deus. Para Irwin contra o Spurs. Sim! Lindo.
Eric- Eu sabia como ele era talentoso. Pé esquerdo ou direito. Foi um reflexo.
Só dei um toque com o lado do pé. Surpreendeu a todos.
Ele sabia o que fazer com a bola e me emocionei.
Um presente. É como uma oferenda ao Grande Deus do Futebol.
Steve- E se ele tivesse falhado?
Eric- Você tem que confiar nos seus colegas de time. Sempre. Se não, estamos perdidos.
Tudo começa com um passe bonito.

terça-feira, 6 de abril de 2010

diálogo do filme bonecas russas

Copio e recomendo o blog http://picadinhoderoteiro.wordpress.com

Ouvimos a voz de Xavier enquanto escreve em seu computador no trem que vai levá-lo até Wendy.

Xavier - Pensei nas garotas que conheci, com quem transei ou só desejei. Elas eram como bonecas russas. Passamos a vida inteira nesse jogo, querendo saber quem será a última, a menor de todas, a que estava escondida dentro das outras desde o início. Não podemos ir direto até ela, temos que seguir as regras. Abrir uma após a outra e nos perguntar: “Esta é a última?”

Por quantas primeiras últimas temos que passar?

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Dizer adeus (sem ódio) é uma arte

os problemas começam...

Os problemas começam quando o medo de não ser esquecido é maior que o desejo de ser lembrado,
quando o medo das retinas é maior que o da necessidade,
quando a carência é menor que a solidão.

domingo, 4 de abril de 2010

pra começar

Não tenho mais tanto tempo e dizer adeus basta,
a verdade quase não precisa ser dita,
O que sei deve chegar,
sei que sou insuficiente,
mas enxergo o que devo fazer,
espantarei a preguiça e o medo da solidão,
porque tudo no fim é menos difícil do que imagino,
e ninguém é imune.