sábado, 20 de dezembro de 2008

Ninguém morre sabendo. gostei dessa minha máxima. Mas agora quero desdobrá-la. Me contradizer. Saber é uma ilusão. Sim, mas não podemos viver sem ela. Entre a certeza e o saber existe uma guerra, porque o verdadeiro saber não tolera certezas. Pelo menos não por muito tempo. Aprendo todos os dias, mas a paixão nos faz esquecer, a paixão é amiga do esquecimento. Dos grilhões da postura. Quero terminar meu dia com mais perguntas. Isso ainda não acabou.

3 comentários:

Luciane Slomka disse...

Isso é perfeito.
Te admiro, meu irmão.
Beijos

lulaschaefer disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lulaschaefer disse...

"Ninguém morre sabendo"

Excelente reflexão, pensei sobre a máxima...

O saber absoluto, este verbo no SINGULAR, nos remete também a falta de algo. Não é humanamente atingível, existem saberes que nem imaginamos que existam enquanto espécie.

Já os SABERES individuais são muitos, coloridos e permeados pela nossa experiência de vida e condição de finitude. Bravo aquele que aceita sua finitude.

E se ao final já pudermos ter aprendido como amar e ser amado, ensinar e aprender, ser sincero e não magoar, descascar cebolas facilmente, já me parecem o bastante para o momento :)

Grande abraço, curti muito o blog!