quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Benjamin Button

Estamos sempre envelhecendo, não importa para que lado os ponteiros correm, mas, sim, morremos. Os cruzamentos são as partes curiosas da vida. Cada um carrega seu próprio tempo, e ninguém sabe ao certo que horas são, é difícil de ler os tempos na interação com o tempo do outro. Nunca sabemos se o relógio do outro está no horário de partir ou de chegar, descansar. Na verdade, nunca realmente sabemos a idade do outro. Um número não comporta a experiência das rugas ou as contingências cretinas da vida. Maturidade é saber que não podemos voltar ou fazer os ponteiros pararem. Temos que assumir o tempo e seu caminho. Está nas mãos de cada um. Ser diferente é sempre um sofrimento, mas nunca se está sozinho. É bom envelhecer com os outros, morrer olhando quem se ama. Algumas coisas duram para sempre sim, apesar de ninguém mais acreditar nisso. Acho que só as mulheres podem ensinar isso do eterno, elas já nascem sabendo, muitas esquecem. Nós precisamos acreditar.
Marcelo.

6 comentários:

Luciane Slomka disse...

Falou bem, mano. Muito.

Anônimo disse...

Cheguei aqui. Primeiro!

Nádia Lopes disse...

Lindo, Marcelo!
Tomara que ainda saibamos algo do eterno, é facil perder essencias, certezas e esperanças; e lindo resgatá-las!
beijo- adorei te conhecer de perto !

marcelo disse...

Também adorei te conhecer Nádia! Pois então, acho que o filme do benjamin button me deu esperanças! Mesmo que temporárias, afinal, não consegui resgatá-la no fim de semana. Passei a noite de sábado ruminando e a coisa não saiu. Beijão.

Dona ervilha disse...

Com licença! Posso? Vamos falar sobre fósforos e despertadores? Lá no gmail fica mais fácil.

Juliana Herbster De Marchi disse...

peço licença para deixar aqui minhas marquinhas, ja q o texto é de tamanha beleza..
adorei esse filme..me fez refletir muito sobre tantas coisas..

mas amei seu texto, me fez refletir ainda mais sobre outras tantas

um grande abraço

Ju