quinta-feira, 5 de março de 2009

Neblina


No escuro da selva de sentimentos
Dos sonhos mais humanos
tento desembaraçar minha visão,
admitir meus pensamentos,
aceitar que existe um caminho incerto,
desde que haja amor ele haverá de ir vindo,
desvios me chamam, a preguiça do interminável e o medo de não ser amado
Eles também habitam a neblina em nós.
Guardo eles em minha jarra. Eles pedem passagem, mas agora desejo olhar para a frente.
Um dia desocuparei minhas mãos para dá-las a alguém.

6 comentários:

Anônimo disse...

Neblina, visão embaçada... Tateando na incerteza, seguimos buscando o q muitas vezes não vemos. Será q veremos?
Simone K.
P.s.: adorei teu comentário no blog do Fabro...

marcelo disse...

Se veremos eu não sei, ninguém sabe. Mas uma coisa eu sei, não vou desistir de tentar ver, porque seria o mesmo que desistir de mim. Quero aprender a ter fé de novo. Eu acreditava em muito pouco.
Valeu pelo comentário :)

Anônimo disse...

O (re)aprendizado da fé, do amor está presente sim, senão, a busca, mesmo incerta, estaria descartada.A pergunta é mais retórica do que literal em si... Na verdade, pode até ser dirigida a mim mesma. Verbalizar ajuda a entender, ler a palavra do outro ajuda a sentir de outra forma...
Simone K.

Nádia Lopes disse...

Marcelo, tu nem imagina que grande alegria é saber que tu está querendo reaprender a ter fé, lembro bem daquele relógio e daquela conversa pela manhã na área abençoada do Integria.
A fé é uma benção, um motor de arranque,asas pros pés!

Vou torcer que ela venha plena e que algum amor daqueles de antigamente também!
beijo

marcelo disse...

Teu anônimato está se fazendo paradoxalmente bem presente Miss "Simônica" (espero que cada vez menos anônima).
Tu viu como o tema da fé mexeu comigo né Nádia? O carpinejar escolheu a dedo ela para mim. Ela, sem dúvida, é motor.

Simone K. disse...

Bom, não estou mais anônima... Só não tenho muito o q publicar, as palavras fogem, escorrem entre os dedos...