segunda-feira, 29 de junho de 2009

Doença grave

O menino prometeu salvar outros se escapasse,
iluminou-se ao ser atendido,
endividou-se pelo voto.
Hoje crê que se parar de curar adoecerá novamente.
Desde então continua doente, detento,
sem dor, com medo
rendido de si,
Uma doença maior.
Deus não é cobra.

2 comentários:

Renata de Aragão Lopes disse...

LINDOS:
o tema,
o poema,
o seu particular desfecho
Adoro quando Deus entra em cena! : )

marcelo disse...

Obrigado Renata. Bom ter vc como leitora e leitura.
O final do texto dizia Deus não cobra, depois achei melhor transformar para Deus não é cobra. Achei que ficou bem melhor. Bj!